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| imagem: we heart it |
O texto que a seguir transcrevo foi 'sentido' por Xavier (meu mano - já mostrei textos dele aqui no blog) e está em votação no concurso Conte Connosco. Se gostarem, por favor, votem :-) Deixarei o link no fim da mensagem...
'o despertar do amor numa qualquer manhã...
amanheceres arrastados na cama desfeita, tu em pontas da casa-de-banho para o quarto, um poema ainda, uma rosa o cheiro a café pão fresco e o cheiro a pão fresco a tua pele os teus seios exacta medida das minhas mãos, e eu a olhar
— Tu és linda
a tua doçura de todos os dias mais tua doçura de hoje e os ciúmes do gato a fazer de esquimó
— Xiu linda com este nariz?
mãos nas mãos amanheceres mãos amanheceres eternidades, que tudo em ti são eternidades e reconheci-te logo e
— Linda
ainda me fazes ficar acordado todas as noites a ver a perfeição inspirar-se em ti
— Sou tua poeta
e eu sem saber se sou para ti, que não sei sou para alguém, mas suspeito que não possa ser para mais ninguém, porque não saberei nunca ser para mais ninguém, porque não soube nunca ser para mais ninguém, porque antes de ti não fui para ninguém, porque no final de contas eu talvez seja mesmo para ti que o amor que me dás é único e é o único que eu quero entre equinócios e equinócios com o tempo a pertencer-nos completamente e o primeiro Sol a expiar-nos da janela
— Sou feliz
e não exagero acredita, mesmo nos dias sem história sem o cheiro a café a inventar o respirar das rosas e sem promessas juras planos Primaveras de mochila às costas viagens em classe turística vagões de madeira Instanbul ao fundo o cheiro dos mercados canela caril cominhos vida a máquina de escrever antiga as fotografias que tirámos e onde não aparecemos de tão presentes a tua música a minha música música as velas espalhadas pelo quarto todas caladas tu Mélanie Laurent livro aberto vinho ou algo com que apaziguar a culpa por termos faltado ao concerto Moran ou Lane não me lembro agora Gil Scott a cerveja que bebi da tua t-shirt quando por tua culpa não faltámos ao concerto o riso da Joana ao fundo o regresso e um outro regresso dentro deste regresso qualquer coisa mais interior
— Somos namorados
e mesmo nos dias sem história e sem o cheiro ao beijo que foste numa qualquer tarde como a de hoje jardins do solar a nossa casa livros silêncios olhos nos olhos e mais silêncios e risos e toques e nós de novo sem Instanbul e mesmo assim tudo perfeito porque um fio dos teus cabelos eu e tu mãos nas mãos
eu e tu crianças felizes à margem do esquecimento'
amanheceres arrastados na cama desfeita, tu em pontas da casa-de-banho para o quarto, um poema ainda, uma rosa o cheiro a café pão fresco e o cheiro a pão fresco a tua pele os teus seios exacta medida das minhas mãos, e eu a olhar
— Tu és linda
a tua doçura de todos os dias mais tua doçura de hoje e os ciúmes do gato a fazer de esquimó
— Xiu linda com este nariz?
mãos nas mãos amanheceres mãos amanheceres eternidades, que tudo em ti são eternidades e reconheci-te logo e
— Linda
ainda me fazes ficar acordado todas as noites a ver a perfeição inspirar-se em ti
— Sou tua poeta
e eu sem saber se sou para ti, que não sei sou para alguém, mas suspeito que não possa ser para mais ninguém, porque não saberei nunca ser para mais ninguém, porque não soube nunca ser para mais ninguém, porque antes de ti não fui para ninguém, porque no final de contas eu talvez seja mesmo para ti que o amor que me dás é único e é o único que eu quero entre equinócios e equinócios com o tempo a pertencer-nos completamente e o primeiro Sol a expiar-nos da janela
— Sou feliz
e não exagero acredita, mesmo nos dias sem história sem o cheiro a café a inventar o respirar das rosas e sem promessas juras planos Primaveras de mochila às costas viagens em classe turística vagões de madeira Instanbul ao fundo o cheiro dos mercados canela caril cominhos vida a máquina de escrever antiga as fotografias que tirámos e onde não aparecemos de tão presentes a tua música a minha música música as velas espalhadas pelo quarto todas caladas tu Mélanie Laurent livro aberto vinho ou algo com que apaziguar a culpa por termos faltado ao concerto Moran ou Lane não me lembro agora Gil Scott a cerveja que bebi da tua t-shirt quando por tua culpa não faltámos ao concerto o riso da Joana ao fundo o regresso e um outro regresso dentro deste regresso qualquer coisa mais interior
— Somos namorados
e mesmo nos dias sem história e sem o cheiro ao beijo que foste numa qualquer tarde como a de hoje jardins do solar a nossa casa livros silêncios olhos nos olhos e mais silêncios e risos e toques e nós de novo sem Instanbul e mesmo assim tudo perfeito porque um fio dos teus cabelos eu e tu mãos nas mãos
eu e tu crianças felizes à margem do esquecimento'
by Xavier
Para votar basta ir a: http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=44 e fazer login na conta do facebook. Obrigada :-)
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Boa Sorte para o teu irmão, o meu namorado também está a participar, na categoria da escrita :)
ResponderEliminarBeijinho